São Cristóvão a quarta cidade mais antiga do país e a primeira capital de Sergipe, foi fundada por Cristóvão de Barros, no dia 1º de Janeiro de 1590. Após subjugar o gentio e levantar o forte Cotengiba, junto à foz do rio Sergipe, Cristóvão de Barros fundou a primitiva povoação, sob a denominação de Cidade de São Cristóvão de Sergipe d'EI Rei, época em que Portugal estava sob domínio do Rei Felipe II da Espanha. São Cristóvão desenvolveu-se segundo o modelo urbano português, em dois planos: cidade alta, com sede do poder civil e religioso, e cidade baixa, com o porto, fábricas e população de baixa renda. O casario guarda nas fachadas e nos telhados a divisão social do Brasil Colônia, com os telhados representando cada grupo de poder. Os tribeiras, os beiras e os eiras indicavam aos passantes quem ali morava. Se era rico ou pobre, poderoso ou não. Centro inicial da colonização e organização da Capitania de Sergipe. Consta que Simão de Andrade foi quem primeiro adquiriu terras na região, entre Caípe e Vaza-Barris, em 1599, e que duas vezes o povoado mudou de local, antes de 1607. Em 1637 foi invadida pelos holandeses, ficando praticamente destruída. No período da dominação holandesa esteve em diversas ocasiões em poder dos batavos. Foi incendiado em 17 de novembro de 1637, por tropas de Maurício de Nassau, e depois reconstruído. Em 1645, os holandeses são expulsos de Sergipe, deixando a cidade em ruínas. No final do século XVII, Sergipe é anexado à Bahia e São Cristóvão passa a sede de Ouvidoria. Nos meados do século XVIII, a cidade é totalmente reconstruída. No dia 8 de julho de 1820, através de decreto de Dom João VI, Sergipe é emancipado da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital.
No final da primeira metade do século, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra região, onde houvesse um porto capaz de receber embarcações de maior porte para facilitar o escoamento da produção açucareira, principal fonte da economia na época. Em 17 de março de 1855, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transfere a capital para Aracaju.
No final da primeira metade do século, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra região, onde houvesse um porto capaz de receber embarcações de maior porte para facilitar o escoamento da produção açucareira, principal fonte da economia na época. Em 17 de março de 1855, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transfere a capital para Aracaju.
O Decreto-lei n.° 94, de 22 de junho de 1938, considerou a cidade de São Cristóvão monumento histórico.
. Em 24 de maio de 1944, o Município de São Cristóvão, deixou de ser têrmo de Aracaju, passando ao nível de comarca. Abrange um só distrito, de igual nome.
Em 1608, o Bispo da Bahia, Dom Constantino Barradas, criou a matriz de Nossa Senhora de Vitória. Durante a invasão dos holandeses em Sergipe, entre 1637 e 1645, sofreu danos irreparáveis e sua restauração foi quase uma reconstrução. É o mais antigo monumento tombado pelo IPHAN em Sergipe.
A IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS foi construída pelos jesuítas no século XVIII, a igreja era o centro dos festejos de tradição africana, como a Taieira e a Chegança. Atualmente ainda se realiza a Procissão dos Fogaréus e a Chegança, com participação exclusiva dos homens. Monumento histórico tombado pelo IPHAN.
Em virtude da devoção ao Senhor dos Passos, a igreja passou a ser conhecida como Igreja Senhor dos Passos. Reza a lenda que a imagem do Senhor dos Passos foi encontrada nas águas do rio Paramopama, dentro de um caixote de madeira, pelos pescadores da região. Nada se sabe da sua procedência, no entanto consta que trazia como destinatário a cidade de São Cristóvão de Sergipe Del Rey. A imagem foi colocada na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, dando início, a partir daí, à tradicional Festa da Penitência - chamada Festa dos Passos -. O antigo claustro é, hoje, o santuário no qual estão expostos os ex-votos, provenientes de graças alcançadas. Monumento histórico tombado pelo IPHAN.
O MUSEU DE ARTE SACRA foi criado em 14 de abril de 1974, com a função de preservar o patrimônio sacro de Sergipe. Possui acervo de mais de 500 peças, entre os séculos XVII e XX. Está entre os três museus mais importantes do Brasil, em gênero e número de peças de arte sacra. No interior encontra-se uma capela do século XVIII
FONTE: websites e arquivos de fotos do Telecentro Comunitario
Produzido por:
Nenhum comentário:
Postar um comentário