Este modelo estava sendo pleiteado pela iniciativa privada e a demora na realização das obras estava incomodando muito a presidente Dilma que marcou, para a próxima sexta-feira, uma nova reunião com representantes do setor para discutir a situação dos demais aeroportos.
O total de investimentos estimados pela Infraero para estes cinco aeroportos é de R$ 3,987 bilhões. As obras previstas incluem a construção de novos terminais de embarque e novas pistas, reforma, modernização e adequação do sistema viário, entre outras. Pelo modelo de concessão, a empresa vencedora da licitação executa a obra necessária e, em contrapartida, explora comercialmente o aeroporto, com aluguel de lojas e cobranças de tarifas aeroportuárias pela sua administração. O modelo a ser seguido é o de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, que já foi entregue para construção pela iniciativa privada e estará pronto em dois anos.
Paralelamente a esta decisão de fazer a concessão de aeroportos, a presidente Dilma quer colocar em prática a criação da chamada autoridade portuária. Para o governo, a existência dessa autoridade seria necessária neste modelo de administração, pelo menos, a princípio, nos aeroportos internacionais, já que ela coordenaria as ações da Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Sanitária e outros tantos órgãos federais e estaduais que funcionam nos aeroportos.